[POLÊMICA] Na guerra entre DIVULGADORES e DONOS DE ESCOLA, quem está com a razão?














Se você é divulgador ou dono de escola há algum tempo, com certeza podemos sentar para tomar um café e teremos algumas horas de conversa, para compartilhar nossos problemas com:

- o divulgador fulano
- dono de escola beltrano
- o picareta ciclano
-  o ##@$%&*... calma... ;-)

(antes que você continue lendo, só avisando, coloquei algumas perguntas e respostas na página "Sobre o Projeto" , acho que é útil, tanto para divulgadores, quanto donos de escolas)

Ok, a maioria, senão todos nós, temos "n" histórias de problemas quando a questão é "divulgação" e a relação entre essas duas peças: divulgador e dono de escola.

Como já escrevi em outra página, verdade seja dita, os divulgadores são fundamentais na vida da maioria das escolas, algumas, só existem devido o trabalho que eles fazem, porque literalmente não conseguem sobreviver por conta própria, desculpem, sei que para alguns dói ler isso, mas é a realidade.

Mas enfim, quem está com a razão?

Vamos ao primeiro ponto importante neste caso:

Vamos "humanizar" essas duas figuras, ou seja, vamos entender que ambos são seres humanos, que estão na luta diária de trabalhar e sustentar suas famílias.

O divulgador precisa deixar de lado seus familiares, o conforto da sua casa para "morar na estrada", pingando de hotel em hotel, correndo risco nas estradas, etc...

O dono da escola luta diariamente com as injustiças que todo empreendedor precisa superar, desistências, inadimplência, funcionários, impostos altos, taxas e mais taxas de todo lado, etc...

Ambos, donos de escola e divulgadores, estão ali para buscar o seu sustento e ganhar o seu dinheiro, no entanto, por que sempre acontece mal entendidos? 

E eu respondo: 
FALTA DE COMUNICAÇÃO DOS DOIS LADOS!

Desculpe a letra maiúscula aí, ok? 

É que realmente gostaria de chamar a atenção para esse que é o problema"x" desta questão.

Se não houver falta de comunicação, não sobrará margem para nenhum dos lados se achar na razão de discordar e isso evita os velhos conflitos.

Como o intuito aqui é dar dicas práticas, estou postando na página de Arquivos, um contrato que usamos para negociar as macro captações, nele, consta basicamente todos os detalhes que precisamos combinar exatamente entre as partes, antes de executar qualquer tipo de trabalho.

Uma rápida história:

É um fato que devemos sempre tirar o que há de "bom" dos nossos problemas, ou seja, aprender com eles, por isso, quero lhe contar  o que aconteceu comigo no começo deste ano:

Contratei um novo divulgador, ainda não nos conhecíamos, tive boas referências dele e acredito que ele também tenha tido boas referências da minha escola, fechamos o negócio.

Combinamos "tudo" o que lembramos antes de executar o trabalho, no entanto, pela primeira vez em 15 anos, eu precisei viajar não pude ficar na cidade durante aquela semana.

Não quis cancelar a divulgação, pois, tinha uma gerente muito eficiente e o trabalho já havia sido feito em outra unidade da nossa rede, sem nenhum contratempo.

O problema aconteceu porque o lugar que eu estava não pegava celular, ou seja, fiquei incomunicável, somando a isso (lei de Murphy), esquecemos um "pequeno detalhe":

Como o  curso era "em turma", ou seja, precisava de um número mínimo de matrículas para existir, não combinamos isso antes do trabalho.

Advinha o que aconteceu?

Exatamente, não houve matrículas suficientes e não teríamos como abrir uma turma, ou seja, prejuízo para todos, no entanto, aí entrou a questão:

Não havíamos combinado nada sobre isso antes, só havíamos combinado que eu pagaria uma parcela de matrícula feita e ponto!

Tudo bem, até aí tudo normal, mas, eu não estava presente, estava apenas minha gerente e o divulgador não me conhecia, logo, para ele, eu era simplesmente mais um dono de escola picareta que estava querendo lhe dar um golpe.  

Entendeu o problema de não combinarmos tudo exatamente?

Acabou rolando o maior estress, porque como "padrão" em nossa escola, a turma mínima seria de 15 alunos e naquele dia, foram fechadas apenas 5 matrículas.

Ou seja, a gerente sabia que não teríamos como abrir aquele curso, que qualquer dinheiro pago pelos alunos deveria ser devolvido e que a divulgação não havia tido nenhum efeito.

Resumindo a história:

Neste caso eu entendi e assumi o erro, enviei um e-mail formalizando minhas desculpas ao divulgador, paguei o que havíamos combinado inicialmente.

Enfim, fiquei ciente que FALHAMOS em não ter combinado esse detalhe, além disso, EU FALHEI em ter feito o trabalho sem estar presente no fechamento.

Da minha parte esse caso havia sido resolvido, valeu a experiência, acrescentei mais essa questão importante no contrato, referente ao número mínimo de matrículas, claro, isso deve ser combinado e aceitado por ambos, antes do contrato.

Infelizmente alguns dias depois, como o divulgador não me conhecia como pessoa, acabou postando comentários maldosos na página do Facebook da escola e acabamos cortando relações, por um erro que aconteceu por falta de comunicação, mas que poderia ainda, gerar bons negócios futuros.

Mas enfim, cada cabeça é uma sentença, é por isso que precisamos combinar tudo, exatamente todos os detalhes e aí sim, fazer negócios que sejam justos para os dois lados.

Então, na guerra entre divulgadores e donos de escola, só ganha a falta de comunicação e a culpa fica 50% para cada!

Para fechar: seja você divulgador ou dono de escola, não feche nenhum contrato sem ter ao menos 3 referências positivas com outros colegas de trabalho e preencha um contrato de prestação de serviços conforme o modelo que colocamos em nossa página de arquivos.


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Então é isso amigos, espero que tenham gostado de mais este post, aguardo seus comentários, sugestões, críticas e, claro, seu compartilhamento com outros donos de escola que você conhece, para que possamos ajudar mais empreendedores pelo Brasil . ;-)

Forte abraço e sucesso!

Elias Fernando.

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